sábado, 4 de abril de 2009

ICONÓLATRA















A mulher como objeto de iconolatria.
Gueixa como arquétipo: Aquela que vive da arte – A arte do canto, da música, da conversa, da paciência. Uma gueixa é uma artista da simulação – da auto concepção.


Nietzsche escreveu sobre a relação do homem com a arte: ... “(a obra de arte) não se trata de nada que leve o homem a evadir-se de si mesmo ... mas da arte de criar a si mesmo como obra de arte ... fazer com que nós próprios nos tornemos suportáveis”.





Há de sermos obras de uma auto concepção.
Há o objeto exposto –
Há a arte da vida sendo vivida.




É a ambigüidade da situação:


Submissão ou Altivez?
Indiferença ou Coragem?
Aceitaçâo ou Confronto?






A arte (a vida), quando sai de traz do véu, quando se expõe de forma altiva, intimida, causa desconforto e embaraço.














Há um vidro entre o expectador e o objeto.
Há uma ferramenta que dá ao objeto a possibilidade de interagir ou não.




Há o vidro como fator
de impossibilidade
ao objeto desejado.

A impossibilidade
perpetua a
iconolatria.



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